30 janeiro 2006
pensamento perdido de Sofia @ 09:17


Ou "Idiot Nation" de Michael Moore.
Li este pequeno livro durante o último fim-de-semana.
O que posso dizer sobre este livro? O que se pode dizer sobre Michael Moore?
Sim, ele pode até ser arrogante, pretensioso, rude… mas será que algum de vós já parou para pensar que naquela nação cheia de hipocrisia essa é, provavelmente, a única forma de se conseguir alguma atenção para os problemas que se acumulam?
Neste livro, que intitulou "Idiot Nation", fala essencialmente de como o sistema educativo desta nação se tornou obsoleto devido aos cortes dos subsídios atribuídos pelo Estado e de como o Estado se encontra (ou se encontrava em 2001) a atribuir as culpas dos males da sua sociedade aos professores.
Mas podem as pessoas que tentam ensinar os pequenos americanos fazer milagres com a diminuta verba que lhes é concedida?
Segundo Moore, os cortes de verbas ao ensino começaram a ser efectuados nos anos 70 e desde então grande parte das bibliotecas das escolas não são actualizadas, ou seja, ainda possuem livros que afirmam que os URSS são um inimigo ou que não possuem qualquer informação sobre os últimos cinco presidentes daquele país.
Num acto que eu designo por desesperado, as escolas começaram a integrar-se num negócio de marketing. Ou seja, acabaram por fazer contratos com empresas (na sua maioria de refrigerantes ou fast-food) fazendo publicidade aos seus produtos. Claro que nesse aspecto entram as próprias crianças/ adolescentes que sendo bombardeados com tanta publicidade acabam por não resistir a estes produtos contribuindo para aquilo que eu considero um flagelo na sociedade americana: obesidade mórbida!

E assim entram num ciclo vicioso… Será que a América vai conseguir sair dele?
 
4 Pensamento(s) alheio(s):


@ 31/1/06 11:02, Anonymous Anónimo

Ola

Já dei uma espreitada no teu blog, está muito interessante. Aí está uma coisa a que eu, quando tiver mais tempo, me vou dedicar a fazer.

Relativamente ao teu comentário sobre o livro (eu prefiro chamar-lhe panfleto rasca, brejeiro e de mau gosto) do Michael Moore, devo dizer o seguinte: Não comungo da visão simplória a anti-americana doentia que alguns (poucos) fazem ou querem fazer passar da sociedade americana e dos EUA em geral, particularmente a ridicularização a toda a hora da actual administração Bush. Confesso que tenho alguma, para não dizer muita, simpatia pelo Bush e pelo trabalho que ele tem desenvolvido. Particularmente em matérias de natureza cultural e civilizacional, onde se destaca o trabalho desenvolvido na questão do Aborto.

Mesmo sem negar alguma antipatia por alguns aspectos da sociedade americana, devo dizer que a ideia "fast-foodina" e "holiwodesca"
que temos dos americanos não corresponde inteiramente à verdade. Uma ideia importante que tento combater é esta: os Americanos são
todos uns burros, gordos e ignorantes. Isto é a ideia e a imagem que nos bombardeiam diariamente. Mas não corresponde minimamente á verdade.

É melhor ficar por aqui ... senão ... ainda me vais chamar radical da direita ou fundamentalista pró-BUSh.


Maiores sucessos para a tua vida pessol e profissional. Ah e não te esqueças de ir actualizando o teu blog. Prometo que de vez em quando passo por cá!

Bjhns p ti

N.B - Não me atrevi a deixar comentário na mensagem, ou antes desabafo, da perda do teu amigo, porque nem te conheço a ti, nem muito menos ao amigo perdido. Apenas uma ideia: pessoas que deixaram de ser amigas ... é porque nunca o foram!

 

@ 31/1/06 11:04, Anonymous Anónimo

Ola

Já dei uma espreitada no teu blog, está muito interessante. Aí está uma coisa a que eu, quando tiver mais tempo, me vou dedicar a fazer.

Relativamente ao teu comentário sobre o livro (eu prefiro chamar-lhe panfleto rasca, brejeiro e de mau gosto) do Michael Moore, devo dizer o seguinte: Não comungo da visão simplória a anti-americana doentia que alguns (poucos) fazem ou querem fazer passar da sociedade americana e dos EUA em geral, particularmente a ridicularização a toda a hora da actual administração Bush. Confesso que tenho alguma, para não dizer muita, simpatia pelo Bush e pelo trabalho que ele tem desenvolvido. Particularmente em matérias de natureza cultural e civilizacional, onde se destaca o trabalho desenvolvido na questão do Aborto.

Mesmo sem negar alguma antipatia por alguns aspectos da sociedade americana, devo dizer que a ideia "fast-foodina" e "holiwodesca"
que temos dos americanos não corresponde inteiramente à verdade. Uma ideia importante que tento combater é esta: os Americanos são
todos uns burros, gordos e ignorantes. Isto é a ideia e a imagem que nos bombardeiam diariamente. Mas não corresponde minimamente á verdade.

É melhor ficar por aqui ... senão ... ainda me vais chamar radical da direita ou fundamentalista pró-BUSh.


Maiores sucessos para a tua vida pessol e profissional. Ah e não te esqueças de ir actualizando o teu blog. Prometo que de vez em quando passo por cá!

Bjhns p ti

N.B - Não me atrevi a deixar comentário na mensagem, ou antes desabafo, da perda do teu amigo, porque nem te conheço a ti, nem muito menos ao amigo perdido. Apenas uma ideia: pessoas que deixaram de ser amigas ... é porque nunca o foram!

 

@ 1/2/06 18:33, Blogger Carlos

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 

@ 1/2/06 18:45, Blogger Carlos

Olá Sofia!
Nunca li nada do Miguel Moore, apenas vi Bowling for Columbine, e Fahrenheit Nine Eleven. E gostei. A maioria sente um crescentezinho de desagrado odioso relativamente aos Estados Unidos, quase como a maioria dos portugueses sentiu relativamente ao Mário agora nas presidenciais. É um sentimento que não se sabe bem explicar o que é. Especula-se muito sem por vezes ter a certeza, e o importante é naturalmente atribuir culpas, que eles têm em maioria, claro, Mas como todos sabemos que não são os únicos.

Bem, continua a atribuir a beleza que tens atribuido ao teu blog.

Um beijo,
Carlos